MASSACRE EM ESCOLA DO RIO

Subiu para 12 o número de mortos no ataque realizado por um atirador na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde do RJ divulgadas na noite desta quinta-feira (7).

LISTA DE VITIMAS FATAIS

1- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos

2- Rafael Pereira da Silva, 14 anos

3- Milena dos Santos Nascimento, 14 anos

4- Mariana Rocha de Souza, 12 anos

5- Larissa dos Santos Atanázio, 13 anos

6- Bianca Rocha Tavares, 13 anos

7- Luiza Paula da Silveira Machado, 14 anos
8- Laryssa Silva Martins, 13 anos
9- Géssica Guedes Pereira (aguardando documento)
10- Samira Pires Ribeiro, 13 anos
11- vitima ainda não identificada
12- Igor Moraes, 13 anos
13- Wellington Menezes de Oliveira ( atirador )

Na manhã desta quinta-feira (7), um homem identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola e disparou vários tiros atingindo alunos e funcionários da instituição. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do RJ, dez meninas e dois meninos, entre 12 e 14 anos, morreram baleados (veja a lista com as vítimas confirmadas). De acordo com o órgão, pelo menos outras 12 pessoas ficaram feridas, quatro delas em estado grave, com ferimentos no tórax e na cabeça.

Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, ainda não dá para saber o que motivou o crime, mas investigadores confirmaram que que o atirador deixou uma carta explicando as razões do ataque. Na carta, que foi encontrada junto ao corpo do atirador, Wellington dá sinais de que o crime foi premeditado porque ele pede "perdão"pelo que fez.
Veja abaixo um trecho da carta:

"Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna” (leia a carta na íntegra).

Ataque rápido
Wellington era conhecido na escola por ser ex-aluno e teria entrado no local alegando que iria buscar um histórico escolar. Ainda segundo informações da PM, Wellington tirou uma pistola da bolsa e, sem falar nada, começou a atirar em uma sala da oitava série, localizada no primeiro andar do prédio. 
O atirador tentava subir para o segundo andar quando foi surpreendido por policiais que realizavam uma operação na região. Os policiais deram um tiro na perna de Wellington e, após ver que estava cercado, ele teria se matado com um tiro na cabeça, segundo informou o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em entrevista coletiva. "Quero agradecer ao herói, o terceiro sargento Alves do 14º BPM. Quando ele chegou à escola, o atirador já tinha acabado o massacre no primeiro andar, e estava preparado para mais disparos", disse Cabral.