Cerca de 2 mil médicos na região de Presidente Prudente devem aderir ao protesto da categoria nesta quinta-feira (7). A ação atinge o atendimento através das operadoras de planos de saúde, com a paralisação por 24 horas dos atendimentos de todos os pacientes conveniados que tenham consultas agendadas.
Apenas casos de emergência e urgência serão atendidos pelos profissionais que buscam reajuste de ganhos e autonomia médica.
De acordo com o representante do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) em Prudente, doutor Henrique Liberato Salvador, são 2 mil médicos na região que atendem através dos planos de saúde.
"O que acontece é que todo ano existe um aumento para as operadoras de planos de saúde em relação a custos de tratamentos, novos procedimentos, entre outros. Entretanto, os médicos não vêm recebendo esse dinheiro", diz.
Ainda segundo Salvador, os profissionais buscam autonomia em relação a decisões sobre medicação e cirurgias indicadas aos usuários do sistema particular. "Algumas cirurgias ou novos tratamentos elas [operadoras] não pagam. Às vezes querem barrar um pedido de ultrassonografia feito pelo médico. Começaram a interferir na decisão do especialista. Quem sabe o que o paciente precisa é o médico, não as operadoras", reclama.
O protesto tem apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e da Associação Médica Brasileira (AMB). De acordo com esses órgãos, há 160 mil médicos trabalhando atualmente na saúde suplementar, atendendo a cerca de 45,5 milhões de usuários de planos de assistência médica no Brasil.
Por ano, são realizadas cerca de 223 milhões de consultas e 4,8 milhões de internações por meio de planos de saúde.
"Esse protesto serve para que as operadoras vejam que sem o médico elas não existem. Depois desse ato vamos analisar tudo e avaliar como as operadoras vão responder", conclui Salvador. As consultas marcadas para hoje serão remarcadas pelas operadoras.
Apenas casos de emergência e urgência serão atendidos pelos profissionais que buscam reajuste de ganhos e autonomia médica.
De acordo com o representante do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) em Prudente, doutor Henrique Liberato Salvador, são 2 mil médicos na região que atendem através dos planos de saúde.
"O que acontece é que todo ano existe um aumento para as operadoras de planos de saúde em relação a custos de tratamentos, novos procedimentos, entre outros. Entretanto, os médicos não vêm recebendo esse dinheiro", diz.
Ainda segundo Salvador, os profissionais buscam autonomia em relação a decisões sobre medicação e cirurgias indicadas aos usuários do sistema particular. "Algumas cirurgias ou novos tratamentos elas [operadoras] não pagam. Às vezes querem barrar um pedido de ultrassonografia feito pelo médico. Começaram a interferir na decisão do especialista. Quem sabe o que o paciente precisa é o médico, não as operadoras", reclama.
O protesto tem apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e da Associação Médica Brasileira (AMB). De acordo com esses órgãos, há 160 mil médicos trabalhando atualmente na saúde suplementar, atendendo a cerca de 45,5 milhões de usuários de planos de assistência médica no Brasil.
Por ano, são realizadas cerca de 223 milhões de consultas e 4,8 milhões de internações por meio de planos de saúde.
"Esse protesto serve para que as operadoras vejam que sem o médico elas não existem. Depois desse ato vamos analisar tudo e avaliar como as operadoras vão responder", conclui Salvador. As consultas marcadas para hoje serão remarcadas pelas operadoras.
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